Enfim, a hora dos sorrisos – Eloah é a minha melhor hora

A HORA DO PARTO – por Carol Lagôa
Qual a diferença entre aliança anatômica e aliança tradicional?

Enfim, a hora dos sorrisos - Sei que Deus não dá uma cruz maior do que a gente pode carregar. Mas, às vezes acho que num determinado momento da minha vida Ele pegou tão pesado, que para compensar tantas lágrimas derramadas, me presenteou com um pedacinho do céu...

 

Família grande

Minha mãe teve quatro filhos. Um menino caçula (o Juninho) no meio de três mulheres. Eu sou a caçula da ala feminina.

Tinha o maior orgulho de ter uma família grande. A gente se encontrava na casa da mãe e sempre era uma festa, daquelas sem convites, que sempre são as melhores.

 

Mas um dia o telefone toca.

Do outro lado da linha minha irmã mais velha, que estava em São Paulo, avisa, -- do mais absoluto nada --,  que meu irmão Junior deu entrada no  hospital.

E eu em Limeira pensei:

 

- Menino novo, nem bem fez 30 anos. Não há de ser nada...

 

Mas, sem se despedir, meu irmãozinho teve uma parada cardíaca e não resistiu.

Eu já havia perdido meu pai, mas a morte do meu irmão abalou.

E neste momento, eu tive que ser forte para a minha mãe, tudo isso, com apoio dos minhas irmãs e do meu marido Mauro.

 

 

Não consigo imaginar a dor da minha mãe...

Minha mãe, minha mãezinha, minha companheira, minha vizinha. A gente estava sempre junto. Essa foi uma guerreira perante a vida e à morte.  E pouco tempo depois, também nos deixou e foi morar com Deus.

 

Homenagem a minha mãe...

Ah, como essa minha história é para falar dos sorrisos que um filho traz para a vida de uma mãe, desculpe a pausa, mas...

 - Mãe querida, onde você estiver espero que esteja sorrindo com os seus filhos...

 

 

Sempre quis ser mãe

Nos quase 20 anos de casamento, tivemos algumas chances de sermos pais. Algumas ficaram no quase, mas todas frustradas. Mas tudo bem...

 

E a ausência de um filho era preenchida por um casamento bacana com um homem muito perfeito, imperfeito, mas feito sob medida para mim.

 

E foi dessa vez que num dia de semana como qualquer outro, sem avisar, Deus levou parte dos meus sonhos, o meu Mauro.

Ele sofreu um acidente em uma rodovia perto de Limeira.

 

Sem muitos detalhes, vivi o auge da minha dor e de um vazio, em que nada e nem ninguém preenchia naquele momento.

Mas Deus tem sua forma de mostrar que Ele está no controle e que não desampara nunca.

O tempo passa e vai amenizando as dores e quando menos esperei aparece uma pessoa que me traz de novo uma vontade de voltar a vida, meu novo amor...

 

ENFIM, A HORA DOS SORRISOS

 

E um dia, beirando os 40 anos e sem expectativa nenhuma, descobri que estava grávida. Foi um mix de sentimento, que intercalava a alegria  e o medo de perder o bebê.

 

Mas olha, foi tudo diferente.

A gravidez foi super tranquila. Até quando eu enjoada eu ficava feliz.

 

Acho que eu era a barriga mais vaidosa da rua. Minha filha nem tinha nascido e eu já desfilava o maior orgulho da minha pequena.

Eloah nasceu com 35 semanas. Precisou ficar na incubadora por mais uns dias, mas foi logo liberar por bom comportamento, kkkkkkk

 

Assim como minha mãe, Eloah é minha companheira desde sempre.

 

Como o pai dela, logo após o nascimento, ainda estava morando em outra cidade. Sai da maternidade e me vi mãe sozinha em casa. Mas a minha princesa me ensinou como ser a mãe dela.

 

E até acho que sou uma boa mãe, na verdade uma super mãe. 

 

A MELHOR HORA DO MEU DIA

Às vezes, me pego olhando para Eloah e ela solta aquele sorriso.

Sabe, ainda sinto aquela respiração que aperta o peito de saudade. Nada substitui meus queridos que se foram.

...  mas o sorriso da Eloah, nunca mais vai deixar meu coração vazio.

 

MUITO PRAZER, EU SOU LUCIANE BARRETO E ESTA É  MINHA FILHA ELOAH

 

 

2 Comentários

  1. Luciane Barreto disse:

    Oi meus primos queridos!

    Foi de uma sutileza e gentileza esse texto, essa homenagem! Não tenho como agradecer! Tudo perfeito! Deus abençoe voces! Sucesso !

     

  2. Marta disse:

    Lúcia e, sua história e demais

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